Topo
Carregando

Blog

O que esperar da cibersegurança no Brasil e no mundo em 2023?

11 de março de 2023
O que esperar da cibersegurança no Brasil e no mundo em 2023?

Prevenção e resposta imediata a ataques cibernéticos devem ser as palavras de ordem no setor neste ano de 2023. Diante de ameaças cada vez mais globalizadas e, principalmente, direcionadas, o Brasil deve se inserir cada vez mais no cenário mundial como um alvo constante, com empresas de diferentes setores se tornando altamente visadas pelos criminosos.  Esse movimento acompanha uma proliferação absoluta dos dispositivos da Internet das Coisas, aumentando cada vez mais a superfície de ameaças, e a necessidade de disponibilidade constante.

Ficar horas, dias e semanas fora do ar durante uma recuperação não deve ser algo considerável, com medidas de defesa e resiliência devendo ser aplicadas para que a resposta seja rápida e a proteção, maior. “Aparelhos inteligentes tendem a ter menos controles de segurança e seguem sendo alvos fáceis”, aponta Raphael Tedesco, gerente de alianças na América Latina da empresa de cibersegurança NSFOCUS. Na visão dele, o desenvolvimento de aplicativos e o uso massivo de aparelhos conectados segue como tendência e, também, um risco em potencial.

Enquanto isso, a previsão do especialista para o ano corrente é de um aumento de ataques de phishing segmentados, realizados diretamente contra corporações e organizações brasileiras. Assuntos do momento e clickbaits seguirão sendo usados como isca, além do uso de linguagens características, documentos e marcas das indústrias a serem atingidas, exigindo ainda mais atenção dos trabalhadores para identificar golpes de engenharia social.

Além disso, os ataques de negação de serviço podem surgir como fator de distração. “Um dos ataques mais utilizados do mundo também é muito utilizado para mascarar vetores de outros tipos de ameaça”, aponta Tedesco. Para ele, segmentos como saúde, educação, governo, provedores de serviço, telecomunicações e instituições financeiras devem ser os mais atingidos, enquanto as redes sociais, onde está presente a maior parte dos brasileiros, também deve ser um alvo.

Voltar